O lugar das clivagens sensoriais no desenvolvimento e nas patologias arcaicas

Autores

  • Geneviève Haag Sociedade Psicanalítica de Paris
  • Bernard Golse Hospital Necker-Enfants Malades

Palavras-chave:

autismo, psicose infantil, patologias arcaicas, polissensorialidade, diálogo tônico

Resumo

Este artigo em forma de entrevista traz uma conversa entre dois especialistas na clínica das psicopatologias da infância. Bernard Golse conduz a conversa com Geneviève Haag, abordando o lugar das dissociações sensoriais no desenvolvimento e nas patologias arcaicas. Os autores abordam o papel da integração da polissensorialidade na construção do self e a relevância do diálogo tônico-emocional pré-natal, da ritmicidade sonora, da sinestesia, da articulação entre os dois lados do corpo próprio e da integração dos membros do corpo. Haag também se refere aos efeitos de desmantelamento oriundos da dessincronização dessa união polissensorial, e seus impactos sobre a construção do Eu corporal.

Tradução: Camila Saboia e Andrea Carvalho

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Biografia do Autor

Geneviève Haag, Sociedade Psicanalítica de Paris

É psiquiatra, cofundadora da CIPPA (Coordenação Internacional de Psicoterapeutas e Psicanalistas que trabalham com Autismo). Membro da Sociedade Psicanalítica de Paris, trabalhou por trinta anos em duas instituições médico-sociais: o Instituto Claparède em Neuilly-sur-Seine e o IMP Marie-Auxiliatrice em Draveil.

Bernard Golse, Hospital Necker-Enfants Malades

É psiquiatra e psicanalista, formado pela Associação Psicanalítica da França, chefe do Departamento de Psiquiatria Pediátrica do Hospital Necker-Enfants Malades em Paris e professor de psiquiatria infantil e adolescente na Universidade René Descartes (Paris V).

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Publicado

30-06-2021

Como Citar

Haag, G., & Golse, B. (2021). O lugar das clivagens sensoriais no desenvolvimento e nas patologias arcaicas. Percurso, 33(66), 9–20. Recuperado de https://percurso.openjournalsolutions.com.br/index.php/ojs/article/view/102