Crimes contemporâneos: uma interpretação

ou, o inumano.

Autores

  • Marion Minerbo Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo

Palavras-chave:

crimes contemporâneos, inumano, matriz simbólica, body art, formas de subjetividade, borderline

Resumo

Sugere-se uma interpretação para crimes contemporâneos (“filhos” que matam “pais” e vice-versa), relacionando-os com a desnaturação de certos sistemas simbólicos no tecido social. A ausência da matriz simbólica que poderia fazer, de um “corpo que me pôs no mundo”, a “minha mãe”, parece ser decisiva. Relacionam-se essas idéias com a produção artística de um setor da body art. São artistas que parecem fazer a crítica da desnaturação dos sistemas simbólicos apresentando uma arte que é, ao mesmo tempo, representação e a própria coisa representada.

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Biografia do Autor

Marion Minerbo, Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo

É psicanalista, analista didata da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo, doutora pela UNIFESP.

Referências

Adams B. et alii (1997). Sensation: young British artists from the Saatchi Collection. London: Royal Academy of Arts.

Herrmann F. (1992). O escudo de Aquiles. In: O divã a passeio. São Paulo: Brasiliense.

____ (2001). Introdução à Teoria dos Campos. São Paulo: Casa do Psicólogo.

Minerbo M. (2000). Que vantagem Maria leva? – um olhar psicanalítico sobre a corrupção. Percurso n. 24, São Paulo.

Orlan (2004). Carnal art. Paris: Flammarion.

Quinn M. (1998). Incarnate. London: Booth-Clibborn.

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Publicado

29-06-2007

Como Citar

Minerbo, M. (2007). Crimes contemporâneos: uma interpretação: ou, o inumano. Percurso, 20(38), 135–144. Recuperado de https://percurso.openjournalsolutions.com.br/index.php/ojs/article/view/1055