O lugar de encontro possível na contemporaneidade: o ambiente eletrônico

Autores

  • Alessandra Monachesi Ribeiro Instituto Sedes Sapientiae

Palavras-chave:

ambiente eletrônico, música eletrônica, tecnologia, subjetividade, encontro

Resumo

Neste texto, apresento o ambiente eletrônico como um lugar possível de encontro na contemporaneidade. A partir do recurso a seu principal componente, a música eletrônica, analiso as mudanças de mentalidade decorrentes de seu desenvolvimento e, com isso, aponto o modo paradoxal pelo qual a tecnologia se insere na constituição subjetiva. Em suas vertentes de ratifi cação do isolamento corrente e propiciadora de encontros mediados, a ‘cena’ eletrônica surge como lugar de subjetivação a ser considerado pela pesquisa psicanalítica.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Alessandra Monachesi Ribeiro, Instituto Sedes Sapientiae

É psicanalista, membro do Departamento de Psicanálise do Instituto Sedes Sapientiae, doutoranda em Teoria Psicanalítica pela UFRJ e mestre em Psicologia Clínica pela PUC-SP.

Referências

Baudrillard J. (2004) À sombra das maiorias silenciosas – o fim do social e o surgimento das massas. São Paulo: Brasiliense.

Bey H. (2001) Zona autônoma temporária. São Paulo: Conrad.

Binkley T. (1995) Transparent technology – the swan song of electronics. Leonardo vol. 28, n. 1, Massachussets, p. 427-32.

Biocca F. (1988) The pursuit of sound: radio, perception and utopian in the early twentieth century. Media, culture and society vol. 10, n. 1, Glasgow, p. 61-79.

Emmerson S. (2001): From dance! to “dance”: distance and digits. Computer Music Journal vol 25, n. 1, Massachussets, p. 14.

Freud S. (1921/1996): Psicologia de grupo e análise do ego. In: Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Imago, vol. XVIII, p. 91-184.

Gould G. (1966/2004) The prospects of recording. In: Cox C; Warner D. (eds.) Audio culture: readings in modern music. New York: Continuum, p. 123.

Holmes T. (2002) Electronic and experimental music. New York & London: Routledge.

Philip R. (1992) Early recordings and muscial style: changing tastes in instrumental performance, 1900-1950. New York: Cambridge University Press.

Reynolds S. (1999) Generation ecstasy – into the world of techno and rave Culture. New York: Routledge.

Ribeiro A. M. (2004) Em busca de um lugar: itinerário de uma analista pela clínica das psicoses. Dissertação de mestrado, Programa de Psicologia Clínica, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo.

Rodrigues R. F. (2005) Música eletrônica – a textura da máquina. São Paulo: Annablume/ Belo Horizonte: FUMEC.

Steiner G. (1991) No castelo do Barba Azul – algumas notas para a redefinição da cultura. São Paulo: Companhia das Letras.

Thornton S. (1996) Club cultures – music, media and subcultural capital. Middletown: Wesleyan University Press.

Winnicott D. W. (1945) Primitive emotional development. In: Collected papers: through paediatrics to psychoanalysis. London: Karnac Books.

_____ (1962/1990) A integração do ego no desenvolvimento da criança. In: O ambiente e os processos de maturação – estudos sobre a teoria do desenvolvimento emocional. Porto Alegre: Artes Médicas.

Downloads

Publicado

31-12-2007

Como Citar

Ribeiro, A. M. (2007). O lugar de encontro possível na contemporaneidade: o ambiente eletrônico. Percurso, 20(39), 39–56. Recuperado de https://percurso.openjournalsolutions.com.br/index.php/ojs/article/view/1078