O que a arte pode ensinar aos psicanalistas
Palavras-chave:
Psicanálise, arte, interpretação, contemporaneidade, criação, estéticaResumo
Poderíamos, como psicanalistas, ouvir uma obra de arte sem considerá-la como mero suporte de fantasias inconscientes do autor? Esse trabalho propõe tomar a produção artística como revelação própria de cada artista acerca do humano, das alienações, angústias e excessos inominados de um tempo histórico. Além disso, destaca o enigma inerente ao fazer artístico em relação ao qual ao analista caberia mais aprender do que decifrar.
Downloads
Referências
Barros M. (2004). O livro das ignorãças. Rio de Janeiro: Record.
Barthes R. (2007). Aula. São Paulo: Cultrix.
Campos P. M. (2005). O amor acaba. In: Werneck H. (org., introd. e notas). Boa companhia: crônicas. São Paulo: Companhia das Letras.
Castello J. (1999). Inventário das sombras. Rio de Janeiro: Record.
Derrida J. (2005). Freud e a cena da escritura. In: A escritura e a diferença. São Paulo: Perspectiva.
_____. (2007). O carteiro da verdade. In: O cartão-postal. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.
Fernandes L. R. (2000). De volta ao chiste. In: O olhar do engano: autismo e Outro primordial. São Paulo: Escuta.
Freud S. (1905/1980). Os chistes e sua relação com o inconsciente. In: Edição Standard das Obras Completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Imago.
_____. (1995). Projeto de uma psicologia. Trad. Osmyr Faria Gabbi Junior. Rio de Janeiro: Imago.
Jerusalinsky A. (1995). Camille Claudel: uma neurose obsessiva feminina. Revista da Associação Psicanalítica de Porto Alegre. Porto Alegre.
Kafka F. A ponte. In: Paes, J. P. Contos fantásticos. São Paulo: Ática.
_____. (2002). Narrativas do espólio (1914-1924). Trad. e posfácio de Modesto Carone. São Paulo: Companhia das Letras.
Lacan J. (1999). O seminário, livro 5: As formações do inconsciente (1957-1958). Rio de Janeiro: Jorge Zahar.
_____ (1991). O seminário, livro 7: A ética da psicanálise (1959-1960). Rio de Janeiro: Jorge Zahar.
_____ (1988). O seminário, livro 11: Os quatro conceitos fundamentais da psicanálise (1963-1964). Rio de Janeiro: Jorge Zahar.
Lapporte D. (1984). Aprés-coup, Le discours psychanalytique. Écritures manantes: questions sur le désir d'écrire. Paris, année IV, (4), dec.
Lispector C. (2009). A paixão segundo G.H. Rio de Janeiro: Rocco.
Mandelbaum I. (2003). Franz Kafka: um judaísmo na ponte do impossível. São Paulo: Perspectiva.
Mezan R. (1988). O enigma da esfinge. São Paulo: Brasiliense.
Paes J. P. (org) Contos fantásticos. São Paulo: Ática.
Pommier G. Conferência realizada em 19 ago. 1986 em Niterói. Inédito.
Rosa G. (1985) Tutameia: terceiras estórias. Rio de Janeiro: Nova Fronteira.
Souza E. L. A. (2001). Totumcalmun. A condição de exílio da escrita. In: Bartucci G. (org.). Psicanálise, literatura e estéticas de subjetivação. Rio de Janeiro: Imago.