Psicanálise, política e regulamentação - seus efeitos na clínica e na formação

Autores

  • Ana Maria Sigal Rosenberg Instituto Sedes Sapientiae

Palavras-chave:

política, regulamentação da psicanálise, psicoterapia e psicanálise, formação do psicanalista

Resumo

Ao contrário do que muitos pensam, a política atravessa a psicanálise, assim como todas as ações do sujeito. A política institucional e a política de formação determinaram importantes fraturas nas sociedades e grupos psicanalíticos; a política científica, por sua vez, promoveu diferenças de escolas e lutas ferrenhas pelo poder desde a época de Freud. As diferentes circunstâncias políticas da sociedade determinaram destinos históricos para a psicanálise. Hoje, a regulamentação é um tema eminentemente político e põe em risco o futuro da psicanálise. O projeto de regular o exercício da profissão é resultado de interesses econômicos de corporações e de disputas por dinheiro e poder.

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Biografia do Autor

Ana Maria Sigal Rosenberg, Instituto Sedes Sapientiae

É psicanalista, membro do Departamento de Psicanálise do Instituto Sedes Sapientiae, professora do Curso de Psicanálise e autora e organizadora de "O Lugar dos Pais na Psicanálise de Crianças", São Paulo, Escuta, 1994.

Referências

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Publicado

31-12-2010

Como Citar

Rosenberg, A. M. S. (2010). Psicanálise, política e regulamentação - seus efeitos na clínica e na formação. Percurso, 23(45), 57–68. Recuperado de https://percurso.openjournalsolutions.com.br/index.php/ojs/article/view/1224