Desabrigo

Autores

  • Maria Helena Alves Dias Instituto Sedes Sapientiae

Palavras-chave:

abrigo, privação, colo materno, ausência, o negativo

Resumo

O Estatuto da Criança e do Adolescente – eca, de 1990, disciplina as ações e instituições de defesa da criança e do adolescente, entre as quais o funcionamento de abrigos para crianças e adolescentes, vítimas das várias formas de violência e privados do convívio familiar. Caracteriza-se como medida provisória, não podendo ultrapassar o período de abrigamento em mais de dois anos. O atendimento clínico de Adriana revela sofrimentos e privações provocados por um abrigamento que durou dezesseis anos e meio. As características muito singulares do caso demandaram a adoção de novas condutas clínicas durante o processo de atendimento. Foram considerados referenciais teóricos em Michael Balint, André Green e D.W. Winnicott que ajudam na compreensão dos aspectos mais primitivos do desenvolvimento psíquico.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Maria Helena Alves Dias, Instituto Sedes Sapientiae

É psicanalista, membro do Departamento de Psicanálise do Instituto Sedes Sapientiae.

Referências

Balint M. (1993). A falha básica. Porto Alegre: Artes Médicas.

Green A. (2003). A intuição do negativo em O brincar e a realidade. In: J. Abram (ed.), André Green e a Fundação Squiggle. São Paulo: Roca.

Winnicott D.W. (1975). O brincar e a realidade. Rio de Janeiro: Imago.

_____. (2002). Privação e delinquência. São Paulo: Martins Fontes.

Secretaria Municipal de Assistência Social da Prefeitura de São Paulo (2004). Reordenamento de abrigos infanto-juvenis da cidade de São Paulo.

Downloads

Publicado

31-12-2010

Como Citar

Dias, M. H. A. (2010). Desabrigo. Percurso, 23(45), 121–128. Recuperado de https://percurso.openjournalsolutions.com.br/index.php/ojs/article/view/1230