Para não fazer o elogio do sinistro

Autores

  • Heidi Tabacof Instituto Sedes Sapientiae

Palavras-chave:

psicanálise, trauma, testemunho, tortura, silêncio, vergonha

Resumo

A partir do depoimento do pai à Comissão Nacional da Verdade, psicanalista dá seu próprio testemunho dos efeitos traumáticos do mandato paradoxal de não falar e nunca esquecer, presente tanto em sua origem judaica quanto nos momentos de regime autoritário em nosso país. Através da narrativa em terceira pessoa, faz de muitos uma história que é sua, buscando romper o silêncio da memória fundamental para a elaboração do trauma. Esta oportunidade está criada pelo Estado Brasileiro que hoje assume sua responsabilidade na barbárie, conduzindo a investigação dos fatos escondidos e pedindo perdão aos sujeitos e à sociedade pelos crimes cometidos.

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Biografia do Autor

Heidi Tabacof, Instituto Sedes Sapientiae

É psicanalista, professora e membro do Departamento de Psicanálise do Instituto Sedes Sapientiae.

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Publicado

30-06-2014

Como Citar

Tabacof, H. (2014). Para não fazer o elogio do sinistro. Percurso, 26(52), 151–154. Recuperado de https://percurso.openjournalsolutions.com.br/index.php/ojs/article/view/1388

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