Para não fazer o elogio do sinistro
Palavras-chave:
psicanálise, trauma, testemunho, tortura, silêncio, vergonhaResumo
A partir do depoimento do pai à Comissão Nacional da Verdade, psicanalista dá seu próprio testemunho dos efeitos traumáticos do mandato paradoxal de não falar e nunca esquecer, presente tanto em sua origem judaica quanto nos momentos de regime autoritário em nosso país. Através da narrativa em terceira pessoa, faz de muitos uma história que é sua, buscando romper o silêncio da memória fundamental para a elaboração do trauma. Esta oportunidade está criada pelo Estado Brasileiro que hoje assume sua responsabilidade na barbárie, conduzindo a investigação dos fatos escondidos e pedindo perdão aos sujeitos e à sociedade pelos crimes cometidos.
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Publicado
30-06-2014
Como Citar
Tabacof, H. (2014). Para não fazer o elogio do sinistro. Percurso, 26(52), 151–154. Recuperado de https://percurso.openjournalsolutions.com.br/index.php/ojs/article/view/1388
Edição
Seção
Textos