O que não se escuta e o que não se vê: reflexões sobre o racismo
DOI:
https://doi.org/10.70048/percurso.72.39-48Palavras-chave:
mulher negra, racismo, mãe, babáResumo
Partindo de uma marchinha de carnaval, o texto propõe reflexões a respeito do racismo, da mulher negra e do papel da babá na sociedade brasileira. Observando o que está omitido, denegado, recalcado ou sugerido na letra da canção, o texto indaga sobre as possibilidades de ampliação da escuta clínica para as questões ligadas ao racismo.
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