Gracias a la vida

Autores

  • Ana Maria Sigal

DOI:

https://doi.org/10.70048/percurso.73.109-130

Resumo

Realização Ana Claudia Patitucci, Cristina Parada Franch, Danielle Melanie Breyton, Deborah Joan de Cardoso, Silvio Hotimsky e Tatiana Inglez-Mazzarella

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Biografia do Autor

Ana Maria Sigal

Ana Maria Sigal de Rosenberg é psicanalista, membro-fundadora do Departamento de Psicanálise do Instituto Sedes Sapientiae, assim como do Curso de Psicanálise, onde é professora desde os primórdios, em 1976. Foi também fundadora e coordenadora, junto com Lucía Barbero Fuks, do curso “Clínica Psicanalítica: Conflito e Sintoma”, em 1997, nesse mesmo Departamento. Muito imbuída na política institucional dentro da psicanálise, Ana se dedicou ao Movimento Articulação desde seu início, na defesa de uma psicanálise laica e leiga. É organizadora do livro O lugar dos pais na psicanálise de crianças (São Paulo: Escuta, 1994) e autora de Escritos metapsicológicos e clínicos (São Paulo: Casa do Psicólogo, 2009). Formada em Psicologia pela Universidade de Buenos Aires, em uma época de efervescência política e cultural na Argentina, encontrou, já na faculdade, o interesse pela psicanálise que era transmitida por professores da envergadura de José Bleger e David Liberman. Sem poder fazer a formação na Sociedade de Psicanálise que, nesse momento, só aceitava médicos, Ana fez sua formação psicanalítica de forma independente. Se analisou com analistas didatas, fez inúmeros grupos de estudos ministrados por membros da Sociedade, e se formou na prática clínica e institucional no serviço de psicopatologia da enfermaria de pediatria do Hospital das Clínicas de Buenos Aires, onde era acompanhada por supervisões e seminários clínicos. Nesse percurso, encontrou os interlocutores com quem mais se identificava, se afastou de outros e assim semeou suas próprias convicções sobre a transmissão da psicanálise, a formação de um analista, e a ideia de que ninguém pode e nem deve controlar uma análise. As escolhas de interlocutores foram fundamentais também em sua pesquisa sobre o lugar dos pais na análise de crianças, sobre o qual propôs um modelo próprio, inicialmente muito questionado. Foram construções e batalhas que atravessaram sua trajetória marcada pela prática institucional e pela preocupação com o tema da política institucional nas instituições psicanalíticas.

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Publicado

09-04-2025

Como Citar

Sigal, A. M. (2025). Gracias a la vida. Percurso, 36(73), 109–130. https://doi.org/10.70048/percurso.73.109-130