Pulsão, self e destino: com Bollas

Autores

  • Decio Gurfinkel Instituto Sedes Sapientiae

DOI:

https://doi.org/10.70048/percurso.74.33-44

Palavras-chave:

pulsão, destino, self, Bollas, Winnicott, Jung

Resumo

O objetivo deste trabalho é discutir o conceito de “pulsão de destino” proposto por C. Bollas. Tal conceito comporta repercussões clínicas, existenciais e teóricas bastante significativas, e articula de modo orgânico o modelo pulsional e o pensamento das relações de objeto. Segundo leitura aqui proposta, o conceito de self figura como um elo intermediário fundamental entre os termos pulsão e destino.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Decio Gurfinkel, Instituto Sedes Sapientiae

É psicanalista, doutor pelo Instituto de Psicologia da USP, e realizou seu pós-doutorado na PUC-SP. É membro do Departamento de Psicanálise e do Departamento de Psicossomática Psicanalítica do Instituto Sedes Sapientiae (São Paulo), e autor de diversos escritos e livros, tais como Relações de objeto (Blucher, 2017), Adicções: paixão e vício (Casa do Psicólogo, 2011 e Artesã, 2022 – segunda edição), Sonhar, dormir e psicanalisar: viagens ao informe (Escuta, 2008), Do sonho ao trauma: psicossoma e adicções (Casa do Psicólogo, 2001) e A pulsão e seu objeto-droga: estudo psicanalítico sobre a toxicomania (Vozes, 1996). Site oficial: deciogurfinkel.com.

Referências

Bollas C. (1987/2015). A sombra do objeto: psicanálise do conhecido não pensado. São Paulo: Escuta.

____. (1989/2021). Forças do destino: psicanálise do idioma humano. São Paulo: Escuta.

____. (1998). Pulsional impiedoso e receptividade materna (entrevista). Percurso n. 20.

____. (2002/2005). Associação livre. Rio de Janeiro / São Paulo: Relume Dumará / Duetto.

____. (2022). China em mente. São Paulo: Zagodoni.

Cintra E.M.U. (2022). Onde vivem as pulsões e seus destinos: uma reflexão. In Fulgencio L. e Gurfinkel D. Relações e objeto na psicanálise: ontem e hoje. São Paulo: Blucher.

Delouya D. (1996). A pulsão “destrutividade” e o “pai” do self. Percurso, n. 17.

Fordham M. (1972/1995). A tribute to D.W. Winnicott. In Freud, Jung, Klein: the fenceless field – essays on psychoanalysis and analytical psychology. London and New York: Routledge.

____. (1985/2002). Explorations into the self. London and New York: Routledge.

Freud S. (1915/1981). Los instintos y sus destinos. In Obras completas de Sigmund Freud. Madrid: Biblioteca Nueva, v.2, p. 2039-2052.

____. (1920/1981). Mas alla del principio del placer. In Obras completas de Sigmund Freud. Madrid: Biblioteca Nueva, v.1, p. 2507-2541.

Gurfinkel D. (2001). Do sonho ao trauma: psicossoma e adicções. São Paulo: Casa do Psicólogo.

____. (2008). A clínica do agir. In Volich R.M., Ferraz F.C. e Fernandes M.H. (orgs.), Psicossoma IV: corpo, história, pensamento. São Paulo: Casa do Psicólogo.

____. (2008). A mítica do encontro amoroso e o trabalho de Eros. In Alonso S.l., Breyton D. e Albuquerque M.F.M. (orgs.), Interlocuções sobre o feminino: na teoria, na clínica e na cultura. São Paulo: Escuta.

____. (2008). Sonhar, dormir e psicanalisar: viagens ao informe. São Paulo: Escuta / Fapesp.

____. (2011). Adicções: paixão e vício. São Paulo: Casa do Psicólogo.

____. (2015). A sombra do objeto: epifania de um pensamento (prefácio à edição brasileira). In Bollas C., A sombra do objeto: psicanálise do conhecido não pensado. São Paulo: Escuta.

____. (2017). Relações de objeto. São Paulo: Blucher.

____. (2023). Adicções, dependência e sustentabilidade. Psicanálise (revista da Sociedade Brasileira de Psicanálise de Porto Alegre), v. 25, n. 2.

____. (2024). Winnicott e Bollas: relações, self e uso do objeto. In Cintra E. (org.), Por que Bollas? São Paulo: Zagodoni.

____. (2024) O uso Bollas do objeto Winnicott: uma epistemologia transformacional. In Cintra E. (org.), Por que Bollas? São Paulo: Zagodoni.

Jung C.G. (1909/2013). A importância do pai no destino do indivíduo. In Freud e a psicanálise – vol. 4 de C G. Jung: Obra completa. Petrópolis: Vozes.

____. (1928/1982). O Eu e o inconsciente. Petrópolis: Vozes.

Lacan J. (1972-1973/1982). O Seminário livro 20: Mais, ainda. Rio de Janeiro: Zahar.

Pontalis J.-B. (1999). ISSO em letras maiúsculas. Percurso, n. 23, p. 5-15.

Reino L.M.G. (2018). Destino e Daímon na psicanálise. Tese de doutorado. São Paulo: Instituto de Psicologia da USP. Disponível em: <https://teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47134/tde-13112018-150247/pt-br.php> e <https://teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47134/tde-13112018-150247/publico/guimaraes_do.pdf>.

Winnicott D.W. (1950-1955/1992). Aggression in relation to emotional development. In Through paediatrics to psychoanalysis: collected papers. London: Karnac.

____. (1958/1990). The capacity to be alone. In The maturational processes and the facilitating environment. London: Karnac.

____. (1960/1990). Ego distortion in terms of true and false self. In The maturational processes and the facilitating environment. London: Karnac.

____. (1963/1990). Communicating and not communicating leading to a study of certains opposites. In The maturational processes and the facilitating environment. London: Karnac.

____. (1963/1989). D.W.W.’s dream related to reviewing Jung. In Psychoanalytic Explorations. London: Karnac, p. 228-230.

____. (1963/1989). Fear of breakdown. In Psychoanalytic Explorations. London: Karnac, p. 87-95.

____. (1969/1989). The use of an object in the context of Moses and monotheism. In Psychoanalytic Explorations. London: Karnak, p. 240-246.

____. (1970/1990). Living creatively. In Home is where we start from. London, Penguin Books.

____. (1970/1989). Individuation. In Psychoanalytic Explorations. London: Karnac, p. 284-288.

____. (1971/1996). Playing and reality. London: Routledge.

Downloads

Publicado

02-10-2025

Como Citar

Gurfinkel, D. (2025). Pulsão, self e destino: com Bollas. Percurso, 37(74), 33–44. https://doi.org/10.70048/percurso.74.33-44

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)

1 2 > >>