O que podemos esperar de uma análise de “controle”? Em questão, a prática da supervisão na formação de analistas

Autores

  • Jean-Michel Vivès Université Côte d’Azur

Palavras-chave:

análise de controle/supervisão, enigma, ética, esquecimento, supereu

Resumo

Neste artigo, o autor se dedica a abarcar uma das principais problemáticas da análise de controle (supervisão). A análise de controle serve tanto para a elucidação das problemáticas transferenciais-contratransferenciais presentes no tratamento quanto para possibilitar que se mantenha viva a enigmática questão que o/a analista em devir encontrou por ocasião de sua análise e que fez dele/a um/a analista. No melhor dos casos, pode permitir que o/a analista que com isso se confronta se posicione numa relação com seu grupo ou escola que seja menos “institucional” (submissão ao supereu institucional) e mais “insistucional” (insistência, na presença de “alguns outros”, do desejo de que se autorizou para passar da posição de analisando/a para a de analista) e lhe possibilite permanecer analista de sessão em sessão.

Tradução: Cleusa Pavan
Revisão: Cláudia Berliner

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Biografia do Autor

Jean-Michel Vivès, Université Côte d’Azur

É professor de Psicopatologia Clínica da Université Côte d’Azur-Nice, França, psicanalista em Toulon, membro do “Mouvement Insistance” – Paris, Membro do Corpo Freudiano – Seção Rio de Janeiro, Brasil.

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Publicado

30-06-2022

Como Citar

Vivès, J.-M. (2022). O que podemos esperar de uma análise de “controle”? Em questão, a prática da supervisão na formação de analistas. Percurso, 34(68), 9–18. Recuperado de https://percurso.openjournalsolutions.com.br/index.php/ojs/article/view/20