Sobre a mística bioniana

Autores

  • Ana Helena de Staal Sociedade Freudiana de Psicanálise
  • Roberto Oliveira
  • Lilian Quintão
  • Renato Mezan

Palavras-chave:

O, o Real, coisa em si, ciência e verdade, epistemologia e inconsciente, interpretabilidade do Id

Resumo

Evocando a interdição kantiana de acesso à coisa-em-si, o presente artigo tenta mostrar que, em vez de uma divisão ideológica ou uma recessão teórica, a introdução de Bion de sua chamada abordagem “mística” nos leva às conclusões lógicas de sua investigação epistemológica. Longe de ser uma reviravolta vertiginosa, este movimento revela o fio vermelho que atravessa toda a sua obra: a questão do conhecimento em geral, e seguindo Freud, particularmente do conhecimento inconsciente.

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Biografia do Autor

Ana Helena de Staal, Sociedade Freudiana de Psicanálise

É psicanalista, membro da Sociedade Freudiana de Psicanálise (SPF) e especializada em psicossomática. Ex-editor-chefe da revista Chimères, fundada por Gilles Deleuze e Félix Guattari, ela dirige atualmente as Éditions d’Ithaque em Paris. Traduziu e publicou em francês a maioria dos seminários de W. R. Bion, bem como as obras de importantes autores da psicanálise contemporânea, como Christopher Bollas, Thomas Ogden, Antonino Ferro, Franco De Masi, Martin Bergmann e André Green.

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Publicado

29-12-2017

Como Citar

Staal, A. H. de, Oliveira, R., Quintão, L., & Mezan, R. (2017). Sobre a mística bioniana. Percurso, 30(59), 9–20. Recuperado de https://percurso.openjournalsolutions.com.br/index.php/ojs/article/view/212

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