Superfície do corpo, continentes do eu - sobre o Eu poroso dos pacientes estados-limite
Palavras-chave:
estados-limite, constituição do Eu, Eu-pele, continentes do EuResumo
Considerando a grande incidência atual de 73 pacientes nomeados como estados-limite, seja na clínica psicanalítica ou em instituições de saúde mental, busco neste trabalho compreender como se constituem os continentes do Eu – membrana que nos pacientes estados-limite estaria mal constituída, porosa. Para tanto, lanço mão de algumas contribuições na obra de Freud, bem como em obras de autores pós-freudianos, em especial Didier Anzieu e seu livro O Eu-pele. Uma vinheta clínica serve como ilustração ao final.
Downloads
Referências
Anzieu D. (1989). O Eu-pele. São Paulo: Casa do Psicólogo.
Bleichmar S. (2010). Psicoanálisis extramuros: puesta a prueba frente a lo traumático. Buenos Aires: Editorial Entreideas.
Bollas C. (2003). O desejo borderline. Percurso, ano 16, n. 30, p. 5-12.
Carné S. (2002). Os envelopes psíquicos e a clínica psicomotora. Revista Iberoamericana de Psicomotricidad y Técnicas Corporales, v. 1, n. 5, p. 9-26.
Fontes I. (2011). A construção silenciosa do ego corporal. ALTER, Revista de Estudos Psicanalíticos, v. 29, n. 2, p. 83-90.
Freud S. (1895/1989). Proyecto de psicología. In: Obras Completas de Sigmund Freud. Buenos Aires: Amorrortu, v. 1.
____. (1914/1989). Introducción del narcisismo. In: Obras Completas de Sigmund Freud. Buenos Aires: Amorrortu, v. 14.
____. (1915/1989). Duelo y melancolia. In: Obras Completas de Sigmund Freud. Buenos Aires: Amorrortu, v. 14.
____. (1920/1989). Más alla del principio de placer. In: Obras Completas de Sigmund Freud. Buenos Aires: Amorrortu, v. 18.
____. (1923/1989). El yo y el ello. In: Obras Completas de Sigmund Freud. Buenos Aires: Amorrortu, v. 19.
____. (1925/1989). Algunas consecuencias psíquicas de la diferencia anatómica entre los sexos. In: Obras Completas de Sigmund Freud. Buenos Aires: Amorrortu, v. 19.
Green A. (2000). Genesís y situación de los estados límites. In: André J. (org.). Los estados fronterizos. Buenos Aires: Nueva Visión.
____. (2010). El pensamiento clínico. Buenos Aires: Amorrortu.
Gurfinkel D. (2013). A psicanálise do fronteiriço: André Green, entre Freud e Winnicott. Percurso, ano 25, n. 49/50, p. 39-50.
Hornstein L. (2004). Proyecto terapeutico: de Piera Aulagnier al psicoanálisis actual. Buenos Aires: Paidós.
Laplanche J.; Pontalis J.-B. (1979). Vocabulário de psicanálise. São Paulo: Martins Fontes.
Lerner H. (2009). La clínica psicoanalítica convulsionada. In: Lerner H.; Sternbach S. (orgs.). Organizaciones fronterizas, fronteras del psicoanálisis. Buenos Aires: Lugar Editorial.
Mannoni M. (1991). O divã de Procusto. In: Mcdougall J. (org.). O divã de Procusto. Porto Alegre: Artes Médicas.
Mannoni O. (1996). A adolescência é analisável? Coleção Psicanálise da Criança, ano 1, n. 1, p. 20-37.
Ranña W. (2014). Desafios à integração psicossomática na infância e a clínica da constituição da subjetividade: a privação, o excesso e a exclusão. In: Volich R.; Ranña W.; Labaki M. (orgs.). Psicossoma V: integração, desintegração e limites. São Paulo: Casa do Psicólogo.