A clínica e suas transversais - a ética, a política e a estética

Autores

  • Eduardo Passos Universidade Federal Fluminense
  • Danichi Hausen Mizoguchi Universidade Federal Fluminense

Palavras-chave:

clínica transdisciplinar, ética, estética, política, imanência, cartografia

Resumo

O presente artigo intenta sustentar a aposta na dimensão transdisciplinar da clínica. Para tanto, é necessário que os limites tradicionais deste campo sejam atravessados por outras forças – que, aqui, serão a política, a estética e a ética. Para tanto, defende-se uma perspectiva ontológica da imanência, na qual o gesto cartográfico aparece como indicação metodológica fundamental.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Eduardo Passos, Universidade Federal Fluminense

É professor do Departamento e do Programa de Pós-graduação em Psicologia da Universidade Federal Fluminense.

Danichi Hausen Mizoguchi, Universidade Federal Fluminense

É professor do Departamento e do Programa de Pós-graduação em Psicologia da Universidade Federal Fluminense.

Referências

Bonnefoi Ch.; Zerbib M. (1999). Division de la division. Paris: Chimères. p. 69-78.

Butler J. (2015). Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.

Deleuze G. (2000). Diferença e repetição. Lisboa: Relógio D’Água.

____. (2005). Foucault. São Paulo: Brasiliense.

____. (2008). En medio de Spinoza. Buenos Aires: Cactus.

____. (2013). Conversações. São Paulo: 34.

____. (2016). A imanência: uma vida. In Dois regimes de loucos. São Paulo: 34.

Deleuze G.; Guattari F. (1992). O que é a filosofia? Rio de Janeiro: 34.

Deleuze G.; Guattari F. (1996). Micropolítica e segmentaridade. In Mil platôs, vol. 4. São Paulo: 34.

Deleuze G.; Guattari F. (1997). Mil Platôs, vol. 4. São Paulo: 34.

Deleuze G.; Guattari F. (2010). O anti-Édipo: capitalismo e esquizofrenia. São Paulo: 34.

Deleuze G.; Parnet C. (1998). Diálogos. São Paulo: Escuta.

Deligny F. (2015). O aracniano e outros textos. São Paulo: n-1 edições.

Federici S. (2017). Calibã e a bruxa: mulheres, corpo e acumulação primitiva. São Paulo: Elefante.

Foucault M. (1987). Vigiar e punir: nascimento da prisão. Petrópolis: Vozes.

____. (2005). O que são as Luzes? In Motta M. B. (Org.). Arqueologia das ciências e história dos sistemas de pensamento. Rio de Janeiro: Forense Universitária. (Coleção Ditos & Escritos, vol. ii). p. 335-351.

____. (2006a). A hermenêutica do sujeito: curso dado no Collège de France (1981-1982). São Paulo: Martins Fontes.

____. (2006b). A ética do cuidado de si como prática da liberdade. In Motta M.B. da (Org.). Ética, Sexualidade, Política. Rio de Janeiro: Forense Universitária. (Coleção Ditos & Escritos, vol. v). p. 264-287.

____. (2013). Sobre a genealogia da ética: um panorama do trabalho em curso. In Dreyfus H.; Rabinow P. Michel Foucault, uma trajetória filosófica: para além do estruturalismo e da hermenêutica. Rio de Janeiro: Forense Universitária. p. 296-313.

____. (2016). Subjetividade e verdade: curso no Collège de France (1980-1981). São Paulo: Martins Fontes.

Freud S. (1911-1913/2014). A dinâmica da transferência. In Observações psicanalíticas sobre um caso de paranoia relatado em autobiografia (“O caso Schreber”): artigos sobre técnica e outros textos. São Paulo: Companhia das Letras.

____. (1900/1989). La interpretación de los sueños. In Edição standard das obras completas de Sigmund Freud, vols. ix-v. Buenos Aires: Amorrortu.

Guattari F. (1986). Les Années d´hiver. Paris: Barrault.

____. (2012). Caosmose: um novo paradigma estético. São Paulo: 34.

Guattari F.; Rolnik S. (1986). Micropolítica: cartografias do desejo. Petrópolis: Vozes.

Marx K. (2011). Grundrisse: manuscritos econômicos de 1857-1858: esboços da crítica da economia política. Rio de Janeiro: Boitempo.

Mbembe A. (2018). Crítica da razão negra. São Paulo: n-1 edições.

Mengue, Ph. (1994). Le système du multiple. Paris: Kimé.

Passos E.; Barros R. B. (2000). A construção do plano da clínica e o conceito de transdisciplinaridade. Psicologia: Teoria e Pesquisa, vol. 16, n. 1, p. 71-79. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S0102-37722000000100010>.

Passos E.; Kastrup V.; L. Escossia. (Org.). (2009). Pistas do método da cartografia: pesquisa-intervenção e produção de subjetividade. Porto Alegre: Sulina. vol. 2.

Passos E.; Kastrup V.; Tedesco S. (Org.). (2014). Pistas do método da cartografia: a experiência da pesquisa e o plano do comum. Porto Alegre: Sulina. vol. 2.

Preciado B. (2014). Manifesto contrassexual: políticas subversivas de identidade sexual. São Paulo: n-1 edições.

Schérer R. (2005). Sem rosto: limites das prerrogativas do eu (moi) na criação – a ideia de mínimo em Deleuze. In Maciel Junior A. et al. (Org.). Polifonias: clínica, política e criação. Rio de Janeiro: Contracapa.

Spinoza B. (2015). Ética. São Paulo: edusp.

Zourabichvilli F. (2004). O vocabulário de Deleuze. Rio de Janeiro: Ediouro.

____. (2016). Deleuze: uma filosofia do acontecimento. São Paulo: 34.

Downloads

Publicado

31-12-2020

Como Citar

Passos, E., & Mizoguchi, D. H. (2020). A clínica e suas transversais - a ética, a política e a estética. Percurso, 32(65), 31–42. Recuperado de https://percurso.openjournalsolutions.com.br/index.php/ojs/article/view/66