O dispositivo grupal como realidade fantasiada
Palavras-chave:
grupo, fantasia, realidade, verdade, sentidoResumo
Este trabalho busca discutir a noção de realidade em uma situação de trabalho de grupo e a tensão constante e inevitável entre a busca da verdade e a busca de sentido, quando se tem em vista, por exemplo, um grupo de formação. Nem ilusão pura, nem realidade positivamente determinada, a condição de um grupo enquanto tal se dá pela paradoxal condição de uma realidade imaginariamente determinada.
Downloads
Referências
Anzieu D. (1993). O grupo e o inconsciente: o imaginário grupal. São Paulo: Casa do Psicólogo.
Bendassolli P. (2009). Recomposição da relação sujeito-trabalho nos modelos emergentes de carreira. RAE – Revista de Administração de Empresas, São Paulo, v.49, n.4, out/dez. p. 387-400.
Fernandéz A. M. (2006). O campo grupal. São Paulo: Martins Fontes.
Hobsbawm E. (1995). Era dos extremos: o breve século xx: 1914-1991. São Paulo: Companhia das Letras.
Lacan J. (2002). O seminário, livro 13: as psicoses (1955-56). Rio de Janeiro: Jorge Zahar.
Matheus T. C. (2000). Ideais na adolescência: falta (d)e perspectivas na virada do século. São Paulo: Annablume/fapesp.
O’Donnell P. (1984). El análisis freudiano de grupo. Buenos Aires: Nueva Vision.
Poli C. (2006). Clínica da exclusão: a construção do fantasma e o sujeito adolescente. São Paulo: Casa do Psicólogo/FAPESP.
Saidon O. (1986). O grupo operativo de Pichon-Rivière. In: Baremblitt et alli. (org.) Grupos: teoria e técnica. Rio de Janeiro: Graal.
Viñar M. (1998). O reconhecimento do próximo. In: Koltai C. (org.) O estrangeiro. São Paulo: Escuta.
Zizek S. (2003). Bem-vindo ao deserto do Real!: cinco ensaios sobre o 11 de Setembro e datas relacionadas. São Paulo: Boitempo.
_____. (2008). A visão em paralaxe. São Paulo: Boitempo.