A clínica como testemunha: silêncio e representação

Autores

  • Rodrigo Blum Instituto Sedes Sapientiae

Palavras-chave:

tortura, testemunho, trauma, representação, exílio, clínica do testemunho

Resumo

Este artigo pretende percorrer os diversos destinos do representável e do irrepresentável na vida subjetiva dos sujeitos acometidos pelo trauma da tortura. O autor partirá da ideia do exílio como um estado de silêncio e ruptura absoluta, para ir à busca do campo testemunhal e simbólico. Para tanto, a clínica do testemunho como testemunha do testemunho será a possibilidade de resgate de uma subjetividade destroçada ou do restabelecimento da narração do traumático pela voz do exilado.

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Biografia do Autor

Rodrigo Blum, Instituto Sedes Sapientiae

É psicanalista, membro do Departamento de Psicanálise do Instituto Sedes Sapientiae, terapeuta da instituição Projetos Terapêuticos, terapeuta da equipe Clínicas do Testemunho do Instituto Projetos Terapêuticos – SP.

Referências

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Publicado

30-06-2014

Como Citar

Blum, R. (2014). A clínica como testemunha: silêncio e representação. Percurso, 26(52), 113–118. Recuperado de https://percurso.openjournalsolutions.com.br/index.php/ojs/article/view/1383