A vida na era da perplexidade

Autores

  • Sérgio de Gouvêa Franco Associação Universitária de Pesquisa em Psicopatologia Fundamental

Palavras-chave:

perplexidade, contemporaneidade, democracia, psicanálise

Resumo

Reflexão que visa localizar a perplexidade contemporânea, à luz da condição histórica atual, em que se acentuam a experiência do vazio, da fragmentação e da incapacidade de conviver com o outro. O texto tem dois momentos. Começa com o ambiente cultural contemporâneo e sua conexão ao funcionamento mental. Depois toca o tema da democracia e da ameaça à democracia, não pelo enfoque sociológico, mas da psicanálise.

Conferência inicialmente proferida – e apresentada aqui com ligeiras modificações – em live intitulada Christopher Bollas: por um pensamento contracolonial e democrático, patrocinada pelo Departamento de Psicanálise do Instituto Sedes Sapientiae, em 24 de junho de 2022, com Lia Pitliuk e Sérgio de Gouvêa Franco.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Sérgio de Gouvêa Franco, Associação Universitária de Pesquisa em Psicopatologia Fundamental

É psicanalista, com formação no Departamento de Psicanálise do Instituto Sedes Sapientiae; membro deste Departamento. Fez doutorado na Unicamp e pós-doutorado em psicologia clínica na PUC-SP. É o atual presidente da Associação Universitária de Pesquisa em Psicopatologia Fundamental. Professor de psicanálise. Autor de livros, capítulo de livros e artigos científicos no campo da psicanálise, destaque para o livro Mandrágoras, clínica psicanalítica: Freud e Winnicott, em parceria com Manoel Berlinck e Karin Wondracek.

Referências

Bollas C. (1992). As forças do destino. Psicanálise e idioma humano. Rio de Janeiro: Imago.

____ (1995). Cracking up: The work of unconscious experience. New York: Hill and Wang.

____ (1998). Sendo um personagem. Rio de Janeiro: Revinter.

____ (1999). The mystery of things. London and New York: Routledge.

____ (2000). Hysteria. London and New York: Routledge.

____ (2000). Hysteria. São Paulo: Escuta.

____ (2005). Conceitos de Psicanálise: Associação livre. Rio de Janeiro: Relume Dumará/São Paulo: Ediouro.

____ (2009). The evocative object world. London and New York: Routledge.

____ (2012). A questão infinita. Porto Alegre: Artmed.

____ (2013). China on the mind. London and New York: Routledge.

____ (2013) Catch them before they fall. The Psychoanalysis of breakdown. London and New York: Routledge.

____ (2013). O momento freudiano. São Paulo: Roca.

____ (2015). When the sun bursts. The enigma of schizophrenia. New Haven and London: Yale University Press.

____ (2015). A sombra do objeto. Psicanálise do conhecido não pensado. São Paulo: Escuta.

____ (2018). Meaning and melancholia. Life in the age of bewilderment. London and New York: Routledge.

____ (2021). Os insatisfeitos na civilização. In Staal A.; Levine H. Psicanálise e vida cotidiana. São Paulo: Blucher.

Franco S.G.; Berlinck M.T.; Wondracek K.H.K. (2013). Mandrágoras, clínica psicanalítica: Freud e Winnicott. São Paulo: Primavera Editorial.

Freud S. (1919/1996). O estranho. In Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Imago, vol. XVII.

____ (1930/1996). O mal-estar na civilização. In Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Imago, vol. XXI.

Nettleton S. (2018). A metapsicologia de Christopher Bollas: uma introdução. São Paulo: Escuta.

Winnicott D.W. (1975). O brincar e a realidade. Rio de Janeiro: Imago.

Downloads

Publicado

31-10-2023

Como Citar

Franco, S. de G. (2023). A vida na era da perplexidade. Percurso, 35(71), 51–60. Recuperado de https://percurso.openjournalsolutions.com.br/index.php/ojs/article/view/1443