Como se faz um psicanalista: a experiência de Christopher Bollas

Autores

  • Sérgio de Gouvêa Franco Associação Universitária de Pesquisa em Psicopatologia Fundamental

Palavras-chave:

formação do analista, Christopher Bollas, conflitos institucionais, experiência estética

Resumo

A inquietante questão da formação do analista é tratada neste trabalho, considerando a trajetória de Christopher Bollas, que começa nos EUA, vai à Inglaterra e chega à França. Seus estudos em literatura são vistos como decisivos para os planos teórico e clínico, ajudando a colocar em diálogo Freud, Winnicott e Lacan. Os conflitos institucionais e a experiência estética transformadora são explorados, levando ao limite a singularidade do analista.

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Biografia do Autor

Sérgio de Gouvêa Franco, Associação Universitária de Pesquisa em Psicopatologia Fundamental

É psicanalista, com doutorado na Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) e pós-doutorado em psicologia clínica na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Presidente da Associação Universitária de Pesquisa em Psicopatologia Fundamental desde 2016. Membro do Departamento de Psicanálise do Instituto Sedes Sapientiae. Professor de psicanálise no Centro de Estudos Psicanalíticos. Professor de psicologia na FECAP, onde foi Reitor no período de 2006 a 2010. Autor do livro Hermenêutica e Psicanálise na Obra de Paul Ricoeur. Em parceria com Manuel Berlinck e Karin Wondracek é autor também de Mandrágoras, a Clínica Psicanalítica, Freud e Winnicott, além de capítulos de livros e de artigos publicados no país e exterior. Tem formação inicial em engenharia, com mestrado no IPEN/USP. Tem formação em psicologia, filosofia e estudos religiosos, com um segundo mestrado no Canadá.

Referências

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Publicado

28-06-2019

Como Citar

Franco, S. de G. (2019). Como se faz um psicanalista: a experiência de Christopher Bollas. Percurso, 31(62), 82–94. Recuperado de https://percurso.openjournalsolutions.com.br/index.php/ojs/article/view/151

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