Até tu, Pontalis?
Palavras-chave:
hermafrodita, castração, feminino, masculino, bissexualidade, andrógeno, neutro, conflito, sexo, contrassexualResumo
Através da análise do artigo “A dor de não sonhar”, de Janete Frochtengarten, publicado em Entre o sonho e a dor, de Pontalis, e do artigo “O sexo neutro”, de A. Green, do livro Narcisismo de vida, Narcisismo de morte, o ensaio procura mostrar o modo como alguns preconceitos se imiscuem no pensamento psicanalítico. Propõe ainda que é necessária uma abertura para o que vem sendo denominado como “as novas sexualidades” sem perda do que nos constitui como psicanalistas, uma vez que é exatamente a capacidade de desessencializar que nos caracteriza.
Downloads
Referências
Barthes R. O prazer do texto. São Paulo: Perspectiva.
Barthes R. (2003). O andrógino. In: O neutro. Anotações de aulas e seminários ministrados no Collège de France, 1977-1978. São Paulo: Martins Fontes.
Butler J. (2008). Problemas de gênero. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.
Chnaiderman M. (1989). O hiato convexo. São Paulo: Brasiliense.
Derrida J. (1967). A estrutura, o signo e o jogo no discurso das ciências humanas. In: A escritura e a diferença. São Paulo: Perspectiva.
Derrida J. (1972). La double séance. In: La dissémination. Paris: Seuil.
Derrida J. (1973). Gramatologia. São Paulo: Perspectiva/EDUSP.
Freud S., “Análise terminável”, Standard Edition, vol. XXIII.
Frochtengarten J. (2005). A dor de não sonhar. In: J. B. Pontalis. Entre o sonho e a dor. Aparecida (SP): Ideias&Letras.
Green A. (1973/1988). O gênero neutro. In: Narcisismo de vida, narcisismo
de morte. São Paulo: Escuta.
Grimal P. (s.d.). Dicionário da mitologia grega e romana. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil.
Jones E. (1933). The phallic phase, trad. francesa. In: La psychanalyse, vol. 7, puf.
Pontalis J. B. (2014). Entrevista. In: M. Selaibe; A. Carvalho. Psicanálise entrevista. São Paulo: Estação Liberdade.
Pontalis J. B. (2005). Entre o sonho e a dor. Aparecida (SP): Ideias&Letras.
Preciado B. (2014). Manifesto contrassexual. São Paulo: N-1.
Schneider M. (2006). Généalogie du masculin. Paris: Ed. Aubier, Champs Flammarion.
Segal A. M. “Ainda a psicanálise no campo da sexuação!”, Terceira Jornada Temática – “Corpos, sexualidades, Diversidades”, Departamento de Psicanálise do Instituto Sedes Sapientiae [no prelo].