São livros de aço! - Sobre formas estéticas de afetar

Autores

  • Sílvia Nogueira de Carvalho Instituto Sedes Sapientiae
  • Adriana Barbosa Pereira Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

Palavras-chave:

arte e psicanálise contemporâneas, violência de Estado e resistência, memória e contramonumento

Resumo

Fruto de estudos sobre as relações entre arte, psicanálise e política, este trabalho olha e escuta rastros da violência de Estado apresentada na exposição O mar que atravessamos (2014), de Fernando Vilela. Visa a uma memória ativa do tempo presente ao revisitar a insurgência dos processos criadores de uma experiência pública simbolizante da história do Brasil dos anos 1970.

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Biografia do Autor

Sílvia Nogueira de Carvalho, Instituto Sedes Sapientiae

É psicóloga, analista institucional, psicanalista. Membro do Departamento de Psicanálise do Instituto Sedes Sapientiae, editora de seu jornal digital Boletim Online, professora no curso Clínica Psicanalítica: Conflito e Sintoma e articuladora da Área de Publicações e Comunicação no Conselho de Direção 2021-2023. Integrante do coletivo Escuta Sedes.

Adriana Barbosa Pereira, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

É psicóloga e psicanalista. Mestre e doutora pelo Instituto de Psicologia da USP. Professora e supervisora clínico-institucional da PUC-SP no curso de Psicologia e no curso de especialização em Teoria Psicanalítica do Cogeae. Membro do Grupo Brasileiro de Pesquisas Sándor Ferenczi. Organizadora da Coleção de Sonhos Oniricopandemia e, junto com Nelson Coelho Junior, do livro Sonhar: figurar o terror, sustentar o desejo (2021).

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Publicado

31-12-2021

Como Citar

Carvalho, S. N. de, & Pereira, A. B. (2021). São livros de aço! - Sobre formas estéticas de afetar. Percurso, 34(67), 77–82. Recuperado de https://percurso.openjournalsolutions.com.br/index.php/ojs/article/view/47