São livros de aço! - Sobre formas estéticas de afetar
Palavras-chave:
arte e psicanálise contemporâneas, violência de Estado e resistência, memória e contramonumentoResumo
Fruto de estudos sobre as relações entre arte, psicanálise e política, este trabalho olha e escuta rastros da violência de Estado apresentada na exposição O mar que atravessamos (2014), de Fernando Vilela. Visa a uma memória ativa do tempo presente ao revisitar a insurgência dos processos criadores de uma experiência pública simbolizante da história do Brasil dos anos 1970.
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